Foi ontem ao jantar. A minha Mariana engasgou-se à grande. Tudo porque a menina é alérgica a mastigar. Cansa o maxilar. Por isso, a solução é engolir a comida tal e qual como ela se apresenta no prato. E ontem correu mal. Mas felizmente terminou bem.
Virei-a de cabeça para baixo, toca de dar pancadas secas nas costas e um bocadinho de batata saltou para o chão. Ela lá chorou, asustada, mas meia hora depois já não era nada.
No meio disto tudo quem não ficou muito bem fui eu. Eu não sou enfermeira, nunca fiz nenhum curso de primeiros socorros, não sei o nome das manobras que se fazem nestes casos nem faço ideia de quem foi o senhor que as inventou. É puro instinto. Mas... e se um dia o instinto falha? Mas e se um dia só o instinto não basta? Nem gosto de pensar nisso (cruzes canhoto). É desmedido o peso desta responsabilidade. Preciso de férias da responsabilidade... mas diz que agora não há volta a dar. Diz que esta responsabilidade é para o resto da vida.
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