terça-feira, 31 de agosto de 2010

Eu juro que não ando doidinha


São 20ºC e não -20ºC. Eu sei, sou uma exagerada!

Estou perfeitamente orientada. Por mim, era Verão o ano inteiro, com temperaturas escandalosas. No entanto, devo ter praticado o mal algures na minha vida. É que o destino pôs no meu caminho uma cidade onde a temperatura máxima é, por estes dias, 20ºC.
Ou seja, follow me: cá 31ºC de máxima e 19ºC de mínima; lá 20ºC de máxima e 12ºC de mínima.
Onde é que eu errei?! Onde?!
Mas agora já chega de ser parvinha! Vou passear, conhecer uma cidade fantástica, daquelas que está na minha bucket list, tudo isto na melhor companhia.
Vai estar frio? Vai. So what?! Por dentro, vou andar bem quentinha. Garantidamente.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dá-me comichões, dá sim senhor!

Not!!!!

Sou fã do verão. Do calor, do sol e de roupa fresca. Por isso, juro que acho insultuoso olhar para as montras e ver que já se vestiram de inverno!!!
Eu percebo, os senhores das lojas têm que fazer pela vidinha e tentar vender, vender, vender. Mas... quem é que no seu perfeito juízo se enfia dentro de calças de fazenda, nem que seja só para experimentar, quando lá fora o termómetro marca 35º?! Eu não!!! Deus me livre!
Eu quero beber o verão até ao último raio de sol. Eu quero vestir as minhas roupas leves e frescas até ao último gelado do verão. Eu quero andar de sandálias enquanto o calor aquecer-me os pés.
Se gosto das minhas roupas quentinhas e fofinhas que me aconchegam nos dias mais frios? Claro que sim... mas passava tão bem sem elas.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Palavrões, era o que eu dizia agora

E depois de escrever o título escrevi duas ou três frases. Já as apaguei. Auto-censura? Não. Precaução.
Mas, sim, palavrões era o que eu dizia agora.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A minha é que é a melhor mãe do mundo


Foi há 63 anos, no escaldante Agosto Alentejano. Para minimizar o sofrimento, decidiu nascer de madrugada. Pela fresquinha. Já nessa altura a pensar nos outros.
Parabéns, querida mãezinha! Que contes muitos e muitos mais, cheios de saúde e daquele amor e carinho e dedicação que só tu sabes dar.

Deveria conseguir escorrer agora um texto sobre a minha mãe, a que me ensinou tanto e que me deu a vida, a que esteve comigo nas noites doentes, a que me viu partir um dedo, a que me ensinou a fazer bolos e a fazer ponto cruz, a que me deu colo e ainda dá tantas e tantas vezes e que sabe sempre tão bem. "Sabe bem" é pouco. Sabe-me pela vida. Devia conseguir escrever umas palavras arrebatadoramente bonitas e tocantes, mas não consigo. Não tenho arte para passar para palavras este sentimento maior. Enorme. Indiscritível.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Piroso? Talvez, mas eu gosto.

Esta entrou na minha vida não sei como, não sei quando, não sei porquê. Sei que nunca mais de cá saiu. De vez em quando, apanho-me a cantar isto. Acho maravilhosa a ideia de poder roubar os anéis de saturno por alguém.



Bem sei que a Rita Lee tem ovos mexidos no lugar do cérebro, mas a mulher tem músicas bem apanhadas, fazer o quê? Um destes dias ponho aqui o "Amor e Sexo" ;)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Só me faltam os neóns*


Julgo que sou uma pessoa discreta. Pelo menos não faço nada para pôr as pessoas com os olhos colados em mim. Se calhar, ERA discreta. Se calhar, CONSEGUIA passar despercebida. Já não. Nestas férias, o meu primo, expoente máximo da discrição, dizia-me incrédulo : "AMC, Toda a gente olhara para nós!!!"
A culpa é de quem? Das minhas filhas.
Tudo começou na gravidez. No fim de semana antes de elas nascerem, o que é que eu decidi fazer? Decidi ir jantar ao Bairro Alto. Eu, o meu marido, os meus amigos... e o meu barrigão de gémeos de 37 semanas.
Eu passava e as pessoas afastavam-se. Olhavam para mim e afastavam-se. Faziam comentários e afastavam-se. Tudo para deixar tão grande barrigão passar sem o risco de alguém ser esmagado debaixo dele.
- Eh pah... desvia aí...!
- Coitada!
- Está prestes a explodir...!
Ouvi de tudo. E, enquanto me arrastava, sorria. E até ria.
Já depois de elas terem nascido, pessoas que eu não conhecia, vinham ter comigo e perguntavam-me: "E as meninas, como é que estão?" Eu devia fazer sempre aquele ar de progenitora que sente que as crias estão em perigo e depois então lá explicavam que conheciam a minha tia, ou que eram ex-vizinhas da minha sogra, ou que eram mães de ex-alunos da minha mãe.
O melhor exemplo que eu posso dar de reunir olhares é quando vou à cafetaria do El Corte Inglês. Sou eu a passar por aquele corredor, que me parece sempre enorme, de mão dada com elas e, à medida que vou passando, os talheres têm o seu minuto de descanso no prato, as conversas interrompem-se. Por momentos, fica tudo em modo "Pause". A mim, parece-me uma eternidade. Depois lá recebo uns sorrisos. E comentários. Sempre comentários:
- Que giras!
- Oh gémeas...! É tão giro... nos outros!
- Boa sorte! E felicidades!
E na própria cafetaria do El Corte Inglês já sou conhecida! Os empregados já conhecem "a mãe das gémeas"! (E não vou lá assim taaaaaaaaanntas vezes!) Muitas vezes, quando me estou a apresentar dizem-me "- Ah já sei! É a mãe das gémeas!"
Sim, sou a mãe das gémeas. Já não me imagino de outro modo.
* Tenho inúmeros episódios. Ficam estes para amostra. :)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

"Delega-me tarefas" *suspiro*

Como em muitas outras coisas, sempre fui diferente das minhas amigas. Elas forravam as paredes dos quartos com posters dos seus fãs, eu não. Elas derretiam-se com o Tom Cruise, o Patrick Swayze, o Jean-Claude Van Damme, os Bros... eu não.

Mas num, os nossos gostos batiam certo. Neste:




Albert Delegue, 1963-1995


Graças a esta maravilha da Natureza senti que, afinal, também era "one of the guys". Era (e ainda é, confesso!) impossível olhar para esta perfeição talhada a cinzel e não deixar escorrer um fiozinho de baba. Lembro-me também do choque que eu e a minha tribo de fãs do Albert Delegue sentimos quando saiu nas revistas que ele tinha morrido. "Como morreu? Se os Deuses não morrem como é que este se foi finar?" Secretamente interiorizei que era uma espécie de golpe. Que na realidade o modelo apenas quis livrar-se das fãs tremendamente chatas (eu não me incluía nessa categoria) e levar uma vidinha pacata, longe das passereles e perto da natureza, numa aldeia qualquer francesa e viver do que a horta atrás da casa de piso térreo lhe dava. Volta e meia, quando vejo passagens de modelos masculinos penso sempre que os miúdos que por aí andam não lhe chegam aos calcanhares. São uns meninos, é o que é.
No outro dia lembrei-me do Albert Delegue nem sei porquê. Foi uma memória doce.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Shame on you!

Debaixo de que pedra é que tens vivido, que só HOJE é que conheceste os Bajofondo?!
E depois desta pergunta de mim para mim mesma, faço aterrar duas estaladas nesta cara que se devia pintar de alcatrão, tamanha a vergonha de andar a leste deste paraíso!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CHE-GUEI!


Tive sol, tive calor, tive mergulhos em água doce e em água salgada, tive água sempre quentinha. Tive cheiro a protector solar, tive bolas de berlim, tive tempo para namorar e para "filhar". Tive noites quentes, tão quentes que deu para usar os vestidinhos todos. Tive comida feita e 0 (zero!) preocupações com "o que faço para o almoço?", "ai que tenho que ir comprar pão!", "tenho que fazer a cama e trocar as toalhas". Zero! Zerinho!!!!!
E sim, confere, estou bem tostadinha! ;)