Ia eu a conduzir a caminho de casa. Eu, a minha músia, o sol, um fim de tarde quentinho. Reparo num Porsche descapotável que circulava na faixa da direita. Tentei perceber quem ia ao volante. E vi. Vi um rosto magro, óculos escuros, cabelos ao vento, jovem... era giro, ele...!
Buzinei, claramente a meter conversa. (Que atire a primeira pedra quem nunca se deixou seduzir por um descapotável!) Ele olhou. Pisquei-lhe o olho. Primeiro ficou só a olhar para mim... depois sorriu-me e perguntou "tudo bem?" Não ouvi, claro, mas li-lhe nos lábios. Respondi-lhe "tudo bem!". Resposta que ele também leu nos meus lábios. Mandou-me um beijo pelo ar. Sorri, disse-lhe adeus... e cada um seguiu o seu caminho.
Não sei para onde foi... não sei sequer a matrícula do carro. Ele também não sabe para ojnde eu fui e seguramente não sabe a matrícula do meu carro. Ali começou e ali acabou, naquele troço de asfalto.
Acho que este podia ser o início de um sucesso de bilheteira. Quem quiser, é só pegar no facto real e imaginar o resto da história.
Vá... deixe-se de filmes, porque ele era apenas um amigo meu! ;)
1 comentário:
Estava quase a pensar que seria um início de um caso extra conjugal =)
Bjs
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