terça-feira, 22 de abril de 2008

Feita num 8


Tudo começou na 6ª feira. O fim de semana acabou mesmo antes de ter começado. 7 meses depois, a primeira aventura pelo mundo da febre sem se saber porquê. Quer dizer, eu até sei. Foi um virus de uma gripe ou de uma constipação ou de outra doença ranhosa qualquer que entrou lá em casa sem ter sido convidado e alapou-se a ela sem ter pedido autorização.

Foram 3 dias de intensa dança entre o paracetamol e o brufeno, com o termómetro a marcar o compasso.

Parece que o pior já passou, de dia! Porque as noites deixaram de ser para dormir, pelo menos para mim. Agora, sua alteza a princesa quer dormir o seu soninho ao meu colo. Quando a passo para a cama e ela apercebe que são lençóis, e não os meus braços, que lhe envolvem o sono o mundo desaba em lágrimas. Só de madrugada, quando o sono lhe afoga a vigília, é que consigo dormir qualquer coisa. 3 horas. Ou nem tanto. No sofá da sala, porque no quarto sua alteza acorda a outra princesa.

Doem-me as costas de alto a baixo, os joelhos imploram por misericórdia (espero que quando for velhinha, já haja joelhos postiços... vou querer uns para fintar a dor e pôr no copo, na mesa de cabeceira, ao deitar), os olhos pesam e a cabeça... bom, continua entre as orelhas, mas sem vigor.

Quero que a noite chegue para dar ao corpo o devido descanso, mas temo que, mais uma vez, a princesa queira fazer do meu corpo a sua cama.

1 comentário:

Sarita disse...

pobre fresquinha que neste momento de fresquinha não tem nada...
=) As melhoras para a princesinha, cuidado com os maus hábitos senão... essas noites começam a duplicar-se e a triplicar-se... bem sei que quando a questão é a dobrar complica... chora um e acorda a outra... e depois é pior a emenda que o soneto...
=(
Força!