terça-feira, 21 de setembro de 2010

O amor não se procura, encontra-se

Nunca fez tanto sentido. Fui a Paris e apaixonei-me. Amor à primeira vista. Quer dizer, mais ou menos. Foi daqueles amores que se cruzam no nosso caminho sabe-se lá porquê. Olhei para ele de alto abaixo, mas sem ver pormenores, apenas o todo. Uma vista mal lambida. Pensei imediatamente "que giro!" mas segui o meu caminho.
À medida que fui andando aquela figura foi pesando cada vez mais no meu pensamento. "Tenho que vê-lo outra vez... mas doem-me tanto os pés... voltar atrás e procurá-lo... sei lá eu se vou encontrá-lo de novo... mas não posso ficar assim..." O certo é que assim fiquei. Até à manhã seguinte, logo depois de uma noite de descanso aos pés. Mal me levantei, lá fui eu, determinada, até à esquina em que nos tínhamos cruzado. "Que idiota que eu sou! É claro que já não vai estar lá... mas tens que ir, se não fores nunca vais saber!"
Em perfeita dualidade lá fui... e ele lá estava!!! Mal o vi um sorriso rasgado tomou conta de mim. "Não me escapas!" Peguei nele e chamei-lhe meu. Chama-se Charm Rose e é a minha paixão mais recente. Todos os dias me dá os bons dias. No pescoço. É impossível resistir-lhe. Adoro-o!!!

Sem comentários: