Como em muitas outras coisas, sempre fui diferente das minhas amigas. Elas forravam as paredes dos quartos com posters dos seus fãs, eu não. Elas derretiam-se com o Tom Cruise, o Patrick Swayze, o Jean-Claude Van Damme, os Bros... eu não.
Mas num, os nossos gostos batiam certo. Neste:
Albert Delegue, 1963-1995
Graças a esta maravilha da Natureza senti que, afinal, também era "one of the guys". Era (e ainda é, confesso!) impossível olhar para esta perfeição talhada a cinzel e não deixar escorrer um fiozinho de baba. Lembro-me também do choque que eu e a minha tribo de fãs do Albert Delegue sentimos quando saiu nas revistas que ele tinha morrido.
"Como morreu? Se os Deuses não morrem como é que este se foi finar?" Secretamente interiorizei que era uma espécie de golpe. Que na realidade o modelo apenas quis livrar-se das fãs tremendamente chatas (eu não me incluía nessa categoria) e levar uma vidinha pacata, longe das passereles e perto da natureza, numa aldeia qualquer francesa e viver do que a horta atrás da casa de piso térreo lhe dava. Volta e meia, quando vejo passagens de modelos masculinos penso sempre que os miúdos que por aí andam não lhe chegam aos calcanhares. São uns meninos, é o que é.
No outro dia lembrei-me do Albert Delegue nem sei porquê. Foi uma memória doce.
4 comentários:
Uma doce visão e recordação sem duvida...mas tambem acho que ja algures a passear os seus mémés xD
Beijinho*
É o que se diz da Lady Di. :p
Aquilo de ela não ter morrido mesmo, I mean...
É ela e o Elvis.
Anouc, a sério???!!!! Nunca tinha ouvido essa teoria sobre a Lady Di.
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