sexta-feira, 23 de junho de 2017

Regresso pela fresquinha

Já muito tempo passou desde a ultima vez que por aqui passei. Ora deixa cá fazer as contas, voaram 5 anos e 2 meses. Uau. O tempo desanda mesmo. Ou seja, há este tempo todo que eu não deixo os meus pensamentos, as minhas dúvidas, as alegrias e também as tristezas, as vitórias e as derrotas, saírem de dentro de mim. Nem sei como não sufoquei. Logo eu, que desabafo tanto com o branco do papel. Ou do monitor. Dá para ambos. Se calhar desaprendi de desabafar. E isso não pode ser salutar.
Provavelmente,  já não está ninguém desse lado para receber esta partilha. Alguém aí..? Cu cu...?
Bom, quem quer que apareça que seja por bem. Recado também para mim. Aparecer por bem. Para o bem. Meu, já agora, e de quem me ler.
Há muito para pôr em dia. Nomeadamente esta história do acordo ortográfico com a qual ainda não atinei. Afinal de contas, "pôr" tem acento circunflexo ou não? É que se não tiver lê-se só "por"... se calhar, lê-se "pôr" à mesma. Que chatice isto de não me saber orientar na minha própria língua.
Mas uma coisa eu sei! Nunca o título deste blog fez tanto sentido na minha vida. Pela Fresquinha. Um dia destes eu explico.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Missão Impossível 2

Mais uma missão impossível powered by Margarida:
"Mãe, canta a canção da ritaga (leia-se guitarra)"
Oh bolas!
"Aquela que me cantaste no banho"
Pensa, AMC, pensa. E fez-se luz: "Eu perdi o dó da minha VIOLA, da minha VIOLA eu perdi o dó..." :)

O que é que se passa aqui?

Eu sei que tenho andado um bocado(ão) afastada do blog... mas de repente a pessoa vem ver como está a sua casinha dos desabafos e não é que dá com tudo de pantanas? O blogger mudou o layout disto tudo! Não vou já armar-me em chata e dizer que antes é que estava bom e que daqui e dali, mas o certo é que isto está estranho. Mal comparado é como se alguém tivesse ido à minha casa (tipo sogra)*, e tivesse mudado tudo de sítio: as tupperwares no armário da cozinha, os tachos no armário dos detergentes... e por aí fora. Não sei os sítios às coisas e, como tal, ando à procura de botões e a descobrir funções. Por outro lado, tenho que vir cá com mais frequência, para fazer os meus desabafos e familiarizar-me com a "casa nova".



* Exemplo parvo e propositadamente para cair no cliché, que a minha sogra não é nada assim, benzá'deus. :)

terça-feira, 6 de março de 2012

"Peso Pesado"

Há umas semanas, chegou lá a casa uma passadeira, ou o "peso pesado, como dizem as minhas filhas. Daquelas passadeiras que dá para andar sem sair do mesmo sítio ou, vá, até para correr. Foi com alguma resistência que a recebi, confesso. Porque aquilo é caro, é grande, ocupa espaço e não é propriamente um objecto de design que se exibe com orgulho no escritório.
Acontece que o raio da passadeira lá me conquistou. Da primeira vez fui subi para cima dela sem grande convicção só para "andar 10 minutinhos" mas como gosto mais de correr do que andar a intenção inicial sofreu um up grade e transformou-se em 20 minutos de corrida. E como a maquineta tem lá a indicação dos metros percorridos aquilo é uma espécie de jogo. "Deixa fazer só mais 10 metros" e rapidamente os 10 metros passam a 50 metros e depois a 100 metros e depois a um quilómetro. E para incentivar ainda mais, o contador do demo indica as calorias que se vão queimando...! Se por um lado é positivo, por outro tem contornos maquiavélicos. O esforço que é necessário para derrerter um iogurte. Magro! 40 calorias! Foi a partir da altura em que gotas de suor escorreram pela a testa abaixo cheguei à conclusão que muito mais fácil que correr é mesmo fechar a boca. Pensando melhor, se calhar não... porque a malvada é gulosa!

Devo admitir, ter aquilo até é prático. Posso correr enquanto as miúdas estão brincar ali ao pé de mim e enquanto o jantar está no forno, num instante salto para a banheira e despacho-me rapidamente.

Logo à tarde, vou tentar fazer "peso pesado" e queimar mais 250 calorias. Sim é a minha meta: 20 minutos, 2 quilómetros, 250 calorias. O meu record pessoal foi mesmo 20 minutos e 2,6 quilómetros. As calorias consumidas não sei. Estava demasiado cansada para checkar.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Planos

Ontem à noite fiquei a saber tudo. As minhas filhas já estão a planear as férias delas. As duas e a amiga Sofia vão para a praia da Altura.

- Mãe, eu compro uma cadeirinha para a Sofia, para ela ir no meio, entre mim e a mana. E vamos no nosso carro.

- Mas qual carro, Margarida?

- O nosso. O carro do tigre.

- ???

- O teu carro, mãe, o carro que tem um tigre no volante.

E aí apercebi-me. O carro do tigre, de facto, é o meu carro, um Peugeot! O símbolo é um leão, mas se aos 4 anos as crianças vêem naquela figura um tigre, quem sou eu para contrariar. Vamos lá então para a praia!

PS - Mas será que a Sofia sabe destes planos? Mais! Será que os pais da Sofia sabem e aprovam?! Fica a dúvida.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

E tudo está bem...

... quando acaba bem. O frigorífico já está a bombar frio por todo o lado. Já não tenho os morangos e a alface a morar na varanda. Já tenho leite e iogurtes devidamente acondicionados. Pronto, paguei 50€ para porem uma sonda no sítio... não gostei. Com tanto vestidinho giro por aí e eu a gastar dinheiro a alinhar sondas.
Fiquei a pensar como é que a pessoas que não moravam na Sibéria se governavam antes de terem inventado a casinha branca para a comida. Bom, nessa altura também não havia iorgurtes. Se calhar é por aí. :)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Fagor

6 anos depois de ter entrado na minha casa e de ter prestado um bom serviço, o meu frigorífico Fagor achou que já era tempo de fazer uma pausa. Por isso, deixou de refrescar. Assim. Do dia para noite. O congelador, por seu lado, continua a trabalhar, a congelar.
Antes de a comida definhar, seguramente devido a saudades do fresquinho, decidi pô-la a dormir na varanda. De manhã os morangos estavam viçosos, os cogumelos rijinhos e os legumes com todo o seu vigor. Suponho que aceitaram bem o facto de os ter posto na rua.
Agora, aguardo o diagnóstico do senhor técnico que vai analisar o aparelho. Por dentro, tremo com receio de que esta greve ao serviço deixe a minha carteira mais leve.
É esperar para ver.