Uma vez por ano subo para a minha balança oficial, que é a balança do consultório da minha médica. Habitaulamente, a dita balança põe o ponteiro nos 50 kg. Não é mau, mas como nunca estamos satisfeitas, eu ficava sempre a pensar como seria maravilhoso dar-se o milagre e balança dizer que eu peso 48 ou 49kg, vá.
Ora, sucede que desta vez, segundo o raio da balança eu peso 51kg! 51kg!!!!!!!! Calma, penso, enquanto apanho os pedacinhos do meu coração gordo. Não é motivo para arrancar cabelos nem para me atirar para o chão a chorar, mas medidas têm que ser tomadas. Arranjei para mim o argumento que emagrecer um quilo é mais fácil do que emagrecer 2 ou 3 ou por aí fora. Portanto, para já as mediadas são:
1. Evitar hidratos de carbono ao almoço;
2. Banir hidratos de carbono ao jantar;
3. Eliminar todo e qualquer tipo de sobremesa (ao fim de semana permito-me uma, só umazinha... será que faz mal?)
4. Comer a fruta uma hora após as refeições;
E o mais difícil para o fim...
5. Beber mais água, ingerir um litro já era bom.
A parte do exercício físico também não pode ser descurda. Tenho aula de hidroginástica 2 vezes por semana... o que não quer dizer que vá sempre. Quando não tenho com quem deixar as crianças, lá se vai a aula. E tem acontecido com mais frequência do que calculei quando me inscrevi, confesso.
Para tentar colmatar a lacuna e "pôr as carnes a mexer" pensei que se calhar era uma ideia, a seguir ao almoço, dar uma volta em passo acelerado ao Parque Eduardo VII. É uma ideia não é? Não é palermice, por não? O probelma do suor e da eventual preguiça pós-esforço? Se calhar escolho preocupar-me com isso depois.
ste plano é para implementar já a partir de hoje. Peixinho grelhado com feijão verde foi o almoço. Daqui a pouco uma clementina e quando estiver de regresso a casa, uma maçã. Oh bolas!!! Esqueci-me da volta ao Parque! Gaita!
"Oh mãe, canta-me aquela canção que cantaste no outro dia de nevoeiro."
